Você já ouviu falar sobre a alimentação emocional?

Para muitos, a comida não é apenas uma forma de se alimentar, mas um escape para alguns problemas psicológicos como a angústia, a tristeza, a ansiedade, o medo e a raiva, por exemplo. É através da comida muitas pessoas conseguem alívio e se sentirem melhores a respeito de sentimentos degenerativos. Infelizmente esta obsessão se dá por alimentos que só contribuirão com a ruína de sua boa saúde e bem-estar.

A comida então surge em um momento de vazio emocional, de maneira quase inconsciente. De modo que se conecta até mesmo com a maternidade proporcionada por sua associação com o amor. Garantindo assim uma sensação de segurança e proteção.

Principais sintomas

Mesmo sabendo que esses hábitos alimentares proporcionam uma péssima qualidade de vida, a pessoa continua a comer apenas alimentos inadequados para o bom funcionamento do organismo.

Para pessoas que sofrem com a alimentação emocional, o aumento de peso também acaba sendo mais uma consequência dos atos e mesmo que faça uma reeducação alimentar e emagreça, seu interior ainda estará com aquele sentimento de um vazio, mesmo seu exterior estando aparentemente bem. Por isso, dietas não são aconselháveis para pessoas que comem por compulsão.

Diferenças entre a fome emocional e a fome física

A fome física chega de repente e é saciada com alimentos como um prato de arroz, feijão, salada e carne, por exemplo. Ela acontece em alguns momentos específicos do dia, quase nunca ocorrendo em momentos aleatórios, como no meio da noite ou até mesmo em momentos do dia em que a pessoa acabou de comer. A fome emocional representa o desejo, já a fome física, tem muito mais carga de necessidade.

Após comer, a fome emocional ainda gera culpa, arrependimento e pior sensação do que a anterior.

Como evitar a compulsão

Para o tratamento da alimentação emocional, existem algumas formas psicoterapêuticas especiais, a realização de atividades físicas que proporcionem prazer, hobbies e até mesmo atividades como o artesanato que produzam alguma sensação de conforto ou efeito terapêutico.

A mudança de hábitos é essencial neste processo:

  • Alimentar-se de três em três horas
  • No supermercado, optar pela compra de frutas e verduras, evitando doces e massas
  • A prática de meditação auxilia no controle das emoções em momentos de ansiedade e estresse

Caso você esteja com alguns sintomas de alimentação emocional, procure um especialista para que ele te ajude a encontrar a forma mais correta de controlar seus problemas de maneira que não lhe cause danos físicos e psicológicos. A alimentação precisa ser vista como algo que produza bons efeitos ao organismo e fornecer energia.

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