A diabetes é uma das doenças mais comuns no Brasil e mundo. Resultados de pesquisas realizadas por instituições como a Organização Mundial da Saúde já colocam a doença como principal problema de saúde pública do mundo. Caracterizada pela deficiência do corpo em produzir insulina, ela ocasiona um aumento de açúcar no sangue do paciente. Os sintomas principais são excesso de urina, sede, fome constante, emagrecimento, demora na cicatrização de ferimentos, entre outros.
Apesar de popular, existe muito conteúdo questionável sobre o cotidiano alimentar da pessoa diabética, tanto na internet quanto fora dela. O ideal é que cada um consiga recorrer a nutricionistas que prestarão orientações com base em resultados de alguns exames, como níveis de açúcar no sangue, de glicemia e colesterol, relacionando esses dados com peso e altura.
Mas se uma dieta comum a todos os diabéticos é inviável, então não existem indicações nutricionais? Existem sim, e é o que a Vapza mostrará neste texto!
Dicas de alimentação para diabéticos
Busque consumir alimentos ricos em cereais integrais complexos, com farinhas integrais e arroz integral, por exemplo. Esse tipo de nutriente é processado aos poucos no organismo e solta glicose de forma mais lenta, evitando subidas elevadas no índice de açúcar no sangue, os chamados picos glicêmicos.
Ter diabetes e se voltar para os produtos integrais não significa precisar romper definitivamente com os doces, massas ou pães. Porém, significa reduzir a frequência de consumo destes produtos e equilibrar a balança alimentar. Comeu um doce? Compense deixando de comer outras formas de carboidrato ou será necessário compensar a diferença com acréscimos na insulina injetada.
Outra coisa importante é refazer as pazes com as frutas que não são tão doces. As melhores frutas para consumo do diabético são as maçãs, pêra, melão, banana e laranja. O ideal é que as ingestões dessas frutas se deem de três a cinco vezes ao dia. Mas e os sucos? Eles valem o mesmo que o consumo da fruta!
Quando se trata das verduras e legumes, os brócolis são muito indicados, juntamente com a acelga. Já em relação aos legumes, opte pela cenoura, o chuchu e a abobrinha. Quando se fala de carnes, busque sempre pelas mais magras, como a carne bovina magra, frango (seja ele feito assado, na grelha ou mesmo cozido). Quer comer coisas industrializadas? O iogurte é indicado, gelatinas dietéticas, as geleias dietéticas, pudins (com adoçante), queijo fresco tipo minas também são opções presentes no cardápio.
A lista que precisamos evitar na cozinha diabética
O açúcar, obviamente, é um dos principais inimigos dos níveis de glicose no sangue, e por isso evite-o. Tente substituí-lo por outras opções menos processadas, como o açúcar demerara ou mascavo que, embora ainda sejam açúcares, conseguem ser mais nutritivos que o açúcar refinado. Outros alimentos críticos são os chocolates, os doces, bebidas alcoólicas, refrigerantes, sorvetes, produtos embutidos, industrializados e condimentos.
Mas calma! Há vida fora dos doces! O processo de adaptação precisa ser ágil, mas não abrupto (a menos que isso parta da orientação médica). Neste processo, a prática de exercícios físicos é essencial para a adaptação e saúde do organismo.
Muitas pessoas tem a falsa ideia de que a alimentação muda drasticamente depois que é dado o diagnóstico de diabetes. Na verdade, as recomendações são muito próximas daquelas rotinas de alimentação saudável sugeridas para toda a população. A diferença é que a pessoa diabética tem maior responsabilidade em alimentar-se bem e ter rotinas mais saudáveis.
Fontes: Minha Vida, R7, Tua Saúde.