De origem grega, a palavra macrobiótica significa “grande vida”. Essa filosofia baseia-se nos princípios da dualidade, do Yin &Yang – forças opostas em que o Yin é o lado passivo, noturno, escuro, frio, feminino e o Yang é o lado ativo, diurno, claro, quente e masculino. Criada por George Ohsawa, a Macrobiótica tem por objetivo o equilíbrio em prol do bem-estar, da saúde e da longevidade.
Os seguidores desse tipo de alimentação acreditam que para atingir o equilíbrio harmônico entre corpo e espírito, é preciso ter uma dieta baseada e equilibrada entre as duas forças, o yin e yang. Por isso, os alimentos são separados em três grupos distintos.
No primeiro grupo, estão os alimentos neutros, com um bom equilíbrio. Exemplos desses alimentos são: milho, arroz, aveia, cevada, centeio, trigo, gergelim, girassol, abóbora, linhaça, legumes de folha verde, lentilhas, feijões, soja, ervilhas, entre outras.
No segundo grupo estão os alimentos Yin, como o açúcar, mel, café, chá, ervas aromáticas, especiarias, azeites, vinagre e frutas frescas. E, finalmente, no terceiro grupo, estão os alimentos Yang, como ovos, derivados de leite em geral, sal, mostarda, baunilha, etc.
Para os seguidores dessa filosofia, é preciso evoluir em sete níveis até alcançar o equilíbrio. Nos primeiros níveis deve-se começar a eliminar os alimentos Yin e Yang e na sequência ir eliminando os alimentos neutros. O último nível consiste na alimentação feita apenas com arroz integral – considerado o alimento perfeito. Nesse tipo de alimentação, é excluído o consumo de alimentos de origem animal.
Segundo esta filosofia, ingerir alimentos yin ou yang pode modificar a personalidade de uma pessoa, tornando-a mais agressiva ou mais séria e até mesmo mais divertida. Especialistas afirmam que a principal vantagem dessa filosofia é o alto consumo de fibras, o que por si só já é um grande auxilio na prevenção de diversas doenças. Mas atenção: conforme há a evolução dos níveis, os indivíduos que optam pela dieta macrobiótica podem apresentar problemas como a anemia pela falta de nutrientes.
O importante é que antes de qualquer decisão sobre esse ou outro tipo de alimentação, você consulte um especialista. Somente ele poderá dizer o que é mais recomendado para você.
