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Férias e alimentação

           Como uma boa mãe apegada a rotina e exigente em relação a alimentação, costumava ficar maluca nas férias, feriados, viagens e afins. A dúvida de como seria, se conseguiria manter a alimentação da Duda dentro do que é saudável faziam a minha cabeça explodir por antecedência. Até os 2 anos da Duda, fui irredutível, mas depois flexibilizei um pouco depois que percebi que de nada adiantava todo aquele estresse.

           Logo na introdução alimentar até o segundo ano de vida da minha filha a regra era: nada de doce, fritura, açúcar de qualquer tipo e industrializados. Nessa época valeu aguentar os palpites e ser irredutível, já que era o momento que o paladar predominante dela estava se formando. Da melhor forma que pude, incentivei uma alimentação natural, me empenhei nas receitas, e o mais importante, fui exemplo. Não me arrependo, sempre fui muito clara nas explicações e ela aprendeu exatamente o que podia e o que não, respeitava e era feliz assim, No lugar de chocolate, tâmaras e bolos adoçados com a própria fruta.

           A “adolescência infantil” veio pouco depois dos 2 anos e nem tudo continuou tão lindo e fácil assim. A criança tem vontades próprias, já conhece comidas diferentes pelos amiguinhos, primos, tios – foi aí que eu aprendi a relaxar.

Em contrapartida, pouco precisei me preocupar, pois o paladar da Duda já estava adaptado para alimentos saudáveis; é incrível ver com o paladar da criança é diferente naturalmente e ver que para ela os outros alimentos não são tão atrativos.

           Maria Eduarda está com 2 anos e 10 meses e de férias com tios mais novos. Férias em uma casa sem a rotina e o cardápio que ela não está acostumada, contudo, as escolhas dela me enchem de orgulho! (não disse que todo o esforço dos primeiros anos vale a pena?).

           Admito, tenho alguns “truques” e cartas na manga que facilitam bastante manter essa alimentação boa. Sempre carrego comida de verdade, saudável, fácil e práticas, como Vapza, farinhas saudáveis para fazer bolos e panquecas, sucos cheios de nutrientes, ovos, castanhas… Tudo isso são coisas práticas e fáceis de achar.

           O segredo verdadeiro é relaxar. Duda comeu fritura, sorvetes, bolo de chocolate, e até no brigadeiro, mas todos do mesmo jeito: enrolando! Ficou lambendo e não deu uma mordida, mais pela curiosidade do que por vontade – e essa experiência é necessária para que, depois, o tiro não saia pela culatra e vire uma compulsão. Mesmo assim, alguns alimentos são proibidos como refrigerante, miojo, salsicha, salgadinhos e afins; com esses não tem nem conversa.

           Episódios isolados não definem a saúde da criança.        

Minha dica? Ser rigorosa no início, pra depois desfrutar do prazer em ver um filho escolhendo uma fruta do que um doce rico em açúcar.

           Com muito carinho e esperando que possa ajudar as mamães saudáveis por aí.

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